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Foto do escritorFernanda Gomes

CYBERBULLYING: A VIOLÊNCIA VIRTUAL



Nota-se hoje uma nova epidemia, generalizada, conhecida como cyberbullying, ou seja, violência praticada através da internet ou de tecnologias relacionadas. O espaço virtual é utilizado para intimidar e hostilizar uma pessoa através de difamação, insultos ou ataques. Os agressores podem usar o anonimato, logo o fenômeno alastra-se e torna o bullying mais perverso.

Primeiramente, vale salientar um aumento dos acessos às redes sociais. Segundo pesquisa realizada pela Fundação Telefônica no estado de São Paulo, 68% dos adolescentes ficam online pelo menos uma hora por dia. Outro levantamento mostra que os jovens com mais de 15 anos acessam os blogs e as redes 46,7 vezes ao mês. Para Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getúlio Vargas, diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais.

Em segundo lugar, esse tormento virtual faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam seguros em lugar nenhum. Conforme a organização não-governamental Plan, de 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos entrevistados, 17% já foram vítimas de tal prática no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamentos.

Como consequência, a vítima pode resultar tímida ou pouco sociável. Ela foge ao padrão pela aparência física, comportamento ou ainda pela religião. Quando agredida, sofre e pode chegar a transtornos como angústias, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, além de fobia escolar e problemas de socialização. Em alguns casos, pode chegar ao suicídio.

Por conseguinte, a agressão virtual alastra-se e as discriminações verbais e físicas ultrapassam os limites. Por meio de leis anti-cyberbullying que atualmente vigoram, os agressores anônimos podem ser descobertos e processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a indenizar a vítima. No entanto se faz necessário um investimento em educação comportamental e moral por advindo da própria família.


Por Fernanda Gomes

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