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Analfabetismo Funcional


Redação: Analfabetismo Funcional no Brasil

Fernanda Gomes


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 33 milhões de analfabetos funcionais – cerca de 18% da população – e 16 milhões de pessoas com mais de 15 anos que não foram alfabetizadas. Uma vez que um analfabeto funcional é o indivíduo com dificuldade no exercício da escrita, leitura interpretativa e cálculos básicos, causas e consequências tornam o quadro preocupante para a realidade do brasileiro.


A princípio, o alto índice de analfabetismo funcional – 38% entre estudantes universitários - reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade durante a última década. Em alguns países desenvolvidos, esse índice é inferior a 10%, como na Suécia. Ademais, relacionam-se outras causas como baixa qualidade dos sistemas de Ensino Público, pobreza, carência educativa em casa e dificuldades no desenvolvimento comunicativo e cognitivo.


Consequentemente, a impossibilidade de se preparar o cidadão para entender os textos que circulam socialmente o impede de exercer sua cidadania. Hoje, também, o Brasil precisa importar mão de obra para as indústrias porque faltam trabalhadores qualificados. A deficiência de habilidade dos empregados aumenta o número de erros e acidentes no local de trabalho ou danos aos equipamentos. Com isso há uma estagnação no desenvolvimento econômico do país.


Em suma, um conjunto de medidas é necessário para reverter essa situação. Maior abrangência de programas sociais que envolvam distribuição de renda, valorização de professores e incentivos aos estudos são algumas das providências necessárias. É preciso impulsionar nas Escolas políticas públicas para que elas atendam a diversidade através de planos de ação que valorizem as habilidades sem desconsiderar a realidade social em que cada um vive.

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